Outubro de 1860. Don Fabrizio vai à caça com Tumeo, fiel escudeiro, e os cães, e o aroma a tomilho, e as murtas e as giestas, e as pensativas paragens dos animais à espera da presa. Nessa altura, “[r]eduzida a estes elementos essenciais, sem a máscara das preocupações no rosto, a vida assumia um aspecto tolerável.”. É então que surge, desde o cimo de um monte, o “verdadeiro rosto da Sicília, rosto que converte cidades barrocas e laranjais em ninharias desprezíveis”. Diante de Don Fabrizio e Tumeo, “[a] paisagem árida ondulava até ao infinito, colina após colina, desolada e irracional, e nenhum espírito podia descobrir-lhe as linhas principais, concebidas numa fase delirante da criação; era como um mar que se tivesse petrificado de repente, quando uma mudança de vento enlouquecera as ondas”.
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